sexta-feira, 29 de abril de 2016

Cunha cancela homenagem em memória às vítimas de acidentes de trabalho






O Deputado Federal Vicentinho (PT-SP) denunciou na sessão da Câmara de 27.abr.2016 a manobra do presidente da casa, o réu Eduardo Cunha, de cancelar a comemoração do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho.

Vicentinho informou que havia feito um requerimento solicitando o espaço para a sessão solene, mas, mesmo aprovado, o evento foi cancelado por Eduardo Cunha. "A resposta dele (Cunha) foi cínica, foi ele, sem nenhuma explicação...que cancelou o evento", afirmou o deputado petista.





  

Globo golpista não escapa do Levante


Bem que a GloPIG tentou se esconder, mas não deu certo. No jogo entre Santa Cruz e Capinense pela Copa do Nordeste, o pessoal do Levante Popular da Juventude abriu uma faixa mostrando o golpismo da Rede Globo.

O Santa Cruz venceu o Campinense por 2x1. A Globo perdeu.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Você sabe por que a imprensa sindical acentua a palavra "Petrobrás" e a mídia comercial não?




A palavra "Petrobrás", designação da empresa Petróleo Brasileiro S.A, sempre foi acentuada por tratar-se de uma oxítona (recebem acento agudo ou circunflexo as palavras oxítonas terminadas em 'a', 'e' ou 'o', seguidas ou não de 's', diz a regra). 

Desde o início do mandato de Fernando Henrique (1995-2002), a palavra foi gradualmente perdendo seu acento, com o argumento de que não se acentuam siglas. O interesse, no entanto, era tornar a palavra mais "palatável" para estrangeiros, principalmente de língua inglesa (quem serão?). Com a quebra do monopólio do petróleo, em 1997, a mídia assumiu de vez a versão sem acentro (com exceção de alguns órgãos, entre eles o jornal O Estado de São Paulo, que até hoje mantém a grafia original).


Para resistir ao simbolismo desta desnacionalização, o movimento sindical se mantém firme na grafia acentuada.  

No ano 2000, a turma de FHC voltou à carga tentando mudar o nome da Petrobrás para PetroBrax, muito mais sonoro a ouvidos (e bolsos) anglo saxões. A "brincadeira" durou 48 horas e custou US$ 50 milhões (em valores do ano 2000) só para a agência de propaganda Und. 

Maturidade da FUP e da FNP na defesa do pré-sal



A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) são entidades rivais na disputa política da representação sindical da Petrobrás. A FUP, ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e à CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), é amplamente majoritária; está na direção de 14 sindicatos ao passo que a FNP atua em cinco.   

Essa disputa, acirrada em muitos momentos, não impediu, no entanto, que ambas as Federações se unissem em torno de uma campanha comum: A DEFESA DO PRÉ-SAL E DA PETROBRÁS. Reunidas no dia 23 de março, as direções das duas entidades firmaram um plano comum de ação.

Cunha manobra de novo e é xingado por deputadas


O presidente da Câmara, o réu Eduardo Cunha, se torna a cada dia mais inconveniente para seus próprios pares. Ciente de que tem dias contados à frente da Câmara, se apressa em aprovar a agenda mais conservadora e retrógrada, que faz o país caminhar para o século 19.

Na madrugada desta quinta (28.abr.2016) mais uma vez ele manobrou, desrespeitou parlamentares e a sociedade, em uma votação na qual seria derrotado.

Em sessão tumultuada sessão, que terminou de madrugada, e aos gritos de "golpista", os deputados aprovaram, por 221 votos a 167 e uma abstenção, a criação de duas novas comissões permanentes: a de Defesa dos Direitos da Mulher e a de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.

As principais críticas das parlamentares foi contra a exclusão de temas considerados prioritários pela Secretaria da Mulher (órgão da Câmara), como direitos reprodutivos e aborto, do âmbito da nova comissão.

Frente Brasil Popular convoca paralisação nacional contra o golpe





Reproduzo a circular da FBP para os movimentos sindicais, sociais e militantes

São Paulo, 27 de Abril de 2016
Circular 16_2016_Paralisação Nacional e pressão sobre os Senadores
Conforme encaminhamento da última reunião do Coletivo Nacional, as centrais sindicais ficaram responsáveis por apontar uma data para um dia nacional de paralisação visando influenciar na votação do Senado, que deve ocorrer entre os dias 11 e 12 de Maio. Deste modo, CUT, CTB e Intersindical apontaram o dia 10 de Maio, terça-feira, como um Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra Golpe, que deverá ocorrer em todo país. Os coletivos estaduais da Frente Brasil Popular devem desde já organizar as ações para esta data, bem como divulgá-la amplamente nos atos do 1º. de Maio.
Além da participação no calendário de mobilizações, à Frente Brasil Popular nos estados deverá construir ações que pressionem os Senadores nas suas bases eleitorais para que votem contra o Impeachment. Cada estado deverá desenvolver uma estratégia de pressão que deverá envolver várias formas simultâneas: e-mail, redes sociais, telefone, lambe-lambe, abordagens nos aeroportos, residências, escritórios, atos públicos. Estas ações devem ocorrer de hoje até o dia da votação, principalmente com os Senadores que ainda não firmaram publicamente o seu voto. Lembrando que a abordagem com os indecisos deverá ser diferente da abordagem com os Senadores abertamente golpistas, pois visam garantir o convencimento do voto contra o Golpe. Segue abaixo a lista dos 

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Os 10 mandamentos






1) AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS  
















Bispo da Universal ensina a amar Deu$ 


Pastor deputado Marco Feliciano
https://www.youtube.com/watch?v=CfQiqw5pkII


terça-feira, 26 de abril de 2016

Relatoria da Comissão de Impeachment fica com tucano que foi arrolado na Lava Jato

Ter Anastasia na relatoria é o mesmo que ter Aécio no comando do processo de impeachment



O Senado escolheu nesta terça (26.abr.2016), após duas de debates, os nomes de Antonio Anastasia (PSDB-MG) e a presidência com o senador Raimundo Lira (PMDB-PB). Ex-governador de Minas Gerais e aliado incondicional de Aécio Neves, é 100% certo que o relato de Anastasia será a favor do impeachment da presidente Dilma, independentemente das provas ou argumentos que forem apresentados na comissão de investigação. É um jogo de cartas marcadas.

Anastasia esteve até recentemente envolvido em denúncias da Lava Jato. Em março de 2015, ele foi acusado pelo policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho (Careca) de ter recebido, em 2010, R$ 1 milhão do doleiro Alberto Youssef, de propina de esquemas na Petrobrás.

TV Senado transmite reunião da Comissão de Impeachment




Acompanhe ao vivo pelo link

http://www.senado.leg.br/noticias/tv/






domingo, 24 de abril de 2016

TCU suspende contrato da Petrobrás com ePharma para administração do Benefício Farmácia



O Tribunal de Contas da União (TCU), anunciou no dia 13 a decisão de suspender o contrato entre a ePharma e a Petrobrás para a administração do Benefício Farmácia, direito conquistado em acordo entre trabalhadores (FUP) e empresa.

O relator do processo, Dr. José Múcio Monteiro, afirma que “tendo em vista o caráter sumário da análise da matéria, e considerando que a nova contratação direta pode ser irregular, concordei com a unidade técnica que havia, nos autos, elementos suficientes para caracterizar a plausibilidade do direito. Quanto à urgência, não havia dúvidas, visto que o início da execução contratual deve se dar a partir da próxima semana. Dessa forma, acolhendo a proposta da SecexEstataisRJ, considerei estarem presentes os requisitos para a adoção da medida cautelar, conforme cópia do despacho”.

O pedido de cautelar foi solicitado pela Global Saúde (ex-operadora do Benefício Farmácia). Com o fim do contrato com a Global, a Petrobrás chegou a contratar a empresa Funcional Card (em dezembro de 2015). Posteriormente, a Funcional desistiu do contrato, levando a Petrobrás a contratar, em caráter emergencial, a ePharma, cujo contrato foi objeto de análise do TCU.

Leia abaixo o despacho do Tribunal de Contas (processo 035.802/2015-4) com o parecer do relator. A ePharma tem 15 dias, a partir de notificação, para se manifestar em relação à decisão.


sexta-feira, 22 de abril de 2016

Belas e recatadas... o cinema que não vai para a capa de revista reacionária



Irascíveis, perversas, poderosas, vingativas, dominatrix, despachadas e chapadas, o cinema está repleto de exemplos de que se “mulheres boazinhas” vão para o céu, as “más” vão para onde quiserem. E nesses dias de recatadas do lar, fiz uma pequena lista de filmes com mulheres que honram as calças que vestem (ou despem). Convido a incrementarem essa lista.


quinta-feira, 21 de abril de 2016

Paulo Nicolau coloca em livro 25 anos de experiência em telejornalismo




Neste dia 26 de abril (terça), o jornalista Paulo Nicolau lança, na Livraria Cultura de São Paulo, seu primeiro livro, Telejornalismo na Prática (Editora Limiar, selo "série jornalismo"), em que apresenta de maneira direta como funciona o dia a dia de uma redação, quais são os cuidados que o profissional dessa mídia deve ter, quais são os desafios e as perspectivas. O livro apresenta os aspectos técnicos, dicas, reflexões sobre a ética profissional e todos os detalhes de um telejornalismo, da pauta à edição.

Nicolau começou a carreira na EPTV Campinas (afiliada da Rede Globo), trabalhou na TV Record em São Paulo e foi diretor nacional de jornalismo do SBT. São 25 anos de experiência. Ganhou os prêmios Esso e Embratel.


Entrevista

Como surgiu a ideia de escrever esse livro, qual foi a sua principal motivação?
Paulo Nicolau
Paulo Nicolau - Falar sobre jornalismo é sempre uma satisfação. Eu queria compartilhar meus conhecimentos com a nova geração de jornalistas.

Qual é o público preferencial do seu livro?
O livro foi escrito para estudantes universitários e profissionais que estão em começo de carreira em televisão. Também é útil para quem faz vídeo para a internet ou trabalha em produtoras e quer melhorar o padrão de qualidade. Mas, acredito, que pela maneira direta como aborda os temas, ele possa interessar bastante profissionais mais experientes e mesmo que não atua na área, mas tem curiosidade de conhecer por dentro o intrincado mundo do telejornalismo.


Há vários livros sobre telejornalismo no mercado, o que você considera que o seu apresenta de novo ou peculiar para estudantes e e recém-formados?
O livro mostra o que funciona na prática, de forma ética, uma redação. Em uma leitura é possível percorrer normas e técnicas de telejornalismo que eu demorei anos para aprender, desde o começo como estagiário até chegar a diretor de jornalismo. O leitor, espero, vai refletir sobre essas informações.

Com base em sua experiência em TV o que você destaca que é o maior desafio para quem está iniciando no telejornalismo e como o livro pode contribuir.
O desafio é produzir conteúdo tão bom que o telespectador tenha vontade de voltar no dia seguinte. Para dar conta dessa tarefa é preciso conhecimento. Aí que entra o livro e seu papel de ampliar horizontes. 


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Sem medo: hora de fazer a greve geral




O Senado se apressa para dar andamento ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Pela composição da comissão, o afastamento deve ser confirmado por 13 a 8 votos. Isso significa que, em no máximo duas semanas, Dilma Rousseff deixa o cargo nas mãos dos golpistas Temer e Cunha.

A pressão sobre os senadores e o diálogo do governo com o Congresso devem continuar, mas é dever dos movimentos sociais e sindicais dar uma rápida resposta para tentar salvar o que resta do Brasil.

Tenho a sincera impressão de que mesmo grande parcela da população favorável ao impeachment torce o nariz com escárnio para a atual composição da Câmara Federal, que promoveu um verdadeiro circo de horrores no domingo (17.abr.2016).

A resposta dos que lutam contra o golpe tem que ser radical:
GREVE GERAL EM TODO PAÍS com a seguinte pauta:

CASSAÇÃO DO MANDATO DE EDUARDO CUNHA;

NOVAS ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE E DEPUTADOS;

REFORMA POLÍTICA;

INVESTIGAÇÃO PROFUNDA SOBRE TODOS OS PARLAMENTARES ACUSADOS DE CORRUPÇÃO.

No dia 25 (segunda), a Frente Brasil Popular realiza uma plenária em São Paulo para "definir" os rumos do movimento. É preciso apontar com firmeza para a construção de uma greve. Acreditar que apenas a pressão virtual vai demover senadores de sua sanha golpista é incorrer novamente no erro dos inocentes.

terça-feira, 19 de abril de 2016

DIA DO ÍNDIO: Câmara se prepara para votar PEC 215, que favorece latifundiários e grileiros

Protesto em Brasília - foto Antonio Veríssimo 


Nada a comemorar no dia do índio, 19 de abril. Enquanto todos os olhos continuam atentos e atônitos para o processo de golpe em curso, a Câmara pode votar a qualquer momento a PEC 215 (Proposta de Emenda Constitucional) que cria novas regras para demarcação de terras indígenas, entre elas a que determina que a demarcação passará a ser feita por lei de iniciativa do Executivo, e não mais por decreto, como acontece hoje. Na prática, essa medida dá ao Congresso Nacional a palavra final sobre novas demarcações. 

A PEC também proíbe a ampliação das terras já demarcadas, garante indenização aos proprietários de áreas dentro dessas reservas e fixa o dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição, como marco temporal para definir o que são terras permanentemente ocupadas por indígenas e quilombolas.


Com o livro "Telejornalismo na Prática", Limiar lança selo "série jornalismo"







Diante de tantas controvérsias sobre o papel que a mídia representa atualmente, a democratização dos meios comunicação, o papel cada vez mais preponderante da comunicação - por todos o meios, impressa, radiofônica, televisiva e web - na formação da sociedade, a Editora Limiar decidiu lançar o selo "Série Jornalismo".
"Nossa proposta é ter uma concepção plural do tema", informa o editor Norian Segatto, que também é jornalista de profissão. "Pretendemos publicar pelo selo tanto debates e análises conceituais, como tratar da prática jornalística, contribuindo para que estudantes, recém-formados e aqueles que desejam se atualizar na área tenham instrumentais para tal", afirma.

De certa forma, a preocupação e a vontade de promover o debate sobre o assunto sempre estiveram entre os critérios editoriais da Limiar. No ano de sua fundação, 2000, lançou o livro Ponto Eletrônico (de Flávio Prado), com dicas práticas de como fazer jornalismo televisivo. O livro se tornou referência na área.

Em 2005 publicou Alô, Alô, Amazônia (de Benedito Rostan), um vigoroso estudo semiótico e sociológico sobre as relações entre oralidade e escrita mediadas pelo rádio, tendo como objeto um popular programa de rádio no Norte do país.

No ano passado voltou ao tema com a publicação de Jornalismo Ainda é Cultura (de Willian Corrêa e Ricardo Taira), livro que analisa o Jornal da TV Cultura, informativo que inova com a participação de uma bancada de comentaristas, que diariamente se revezam para analisar os fatos apresentados, dando pluralidade ao noticiário.

Agora, apresenta ao público Telejornalismo na Prática. O autor, Paulo Nicolau, que já atuou nas principais emissoras do país – Globo, Record e SBT – , apresenta, de maneira direta, como funciona o dia a dia de uma redação, quais são os cuidados que um profissional dessa mídia deve ter, quais são os desafios e as perspectiva.

Frente Ampla do Uruguai também repudia o golpe




Em nota emitida na segunda-feira, 18, a Frente Ampla do Uruguai, articulação que existe desde 1971 e reúne diversos partidos de esquerda daquele país emitiu nota oficial se posicionando duramente contra o golpe em andamento no Brasil.

Diz a nota:

"El Frente Amplio de Uruguay manifiesta su total rechazo frente al proceso de golpe de estado que se está gestando contra la presidenta Dilma Rousseff, electa por 54 millones de brasileros en las urnas.
El instrumento de juicio político (impeachment) sin fundamento jurídico que lo sustente es en los hechos un golpe parlamentario.
No existe ninguna acusación de acto de corrupción sobre la Presidenta Dilma Rousseff en tanto existen investigación concretas sobre el 50% de quienes votaron a favor del juicio político. En particular sobre el Presidente de la Cámara de Diputados Eduardo Cunha acusado de tener cuentas ilegales en Suiza vinculadas a coimas y sobre el Vicepresidente de la República Michel Temer acusado de formar parte en el lavajato, (Petrobras) siendo estos quienes asumirían en caso de prosperar el golpe como Presidente y Vicepresidente.
El objetivo de sacar a Dilma y al PT de la presidencia de Brasil, por parte de la derecha y sectores afines, entre ellos la Red O Globo, la Federación de industriales da Sao Paulo (FIESP) y Sectores del Poder Judicial, es retomar el poder político y económico para sacar a Brasil del Liderazgo del proceso de integración continental soberano y autónomo (Mercosur, Unasur, Celac) y de los llamados BRICS, alineándolo con las políticas económicas desde los grandes Centros de Poder.
Ante esta arremetida continental de la derecha con golpes de estados de nuevo tipo que ya vimos efectivizarse contra el Presidente Manuel Zelaya en Honduras y contra el Presidente Fernando Lugo en Paraguay, manifestamos nuestra solidaridad con la Presidenta Dilma Rousseff, el Partido de los Trabajadores de Brasil y el Frente Brasil Popular, y no dudamos en la necesidad de que los sectores populares mantengan su alerta en defensa de la democracia y contra los intentos desestabilizadores que recorren el continente
Montevideo, 18 de abril de 2016
SECRETARIADO EJECUTIVO DEL FRENTE AMPLIO"

(tradução livre)
A Frente Ampla do Uruguai manifesta seu total repúdio ao processo de golpe de estado que se está gestando contra a presidente Dilma Rousseff, eleita nas urnas por 54 milhões de brasileiros. O instrumento de juízo político (impechment) sem fundamento jurídico que o sustente é, de fato, um golpe parlamentar.
Não existe nenhuma acusação de ato de corrupção sobre a presidente Dilma Rousseff, no entanto, existem investigações concretas sobre 50% dos que votaram a favor do impeachment. Em particular sobre o presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha, acusado de ter contas ilegais na Suíça vinculadas a suborno, e sobre o vice presidente da República, Michel Temer, acusado no processo da Lava a jato (Petrobrás), sendo esses quem assumirão como presidente e vice, em caso de prosperar o golpe.
O objetivo de tirar Dilma e o PT da Presidência do Brasil, por parte da direita e setores afins, entre eles a Rede Globo, a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e setores do poder judiciário, é retomar o poder político e econômico e tirar o Brasil da liderança do processo de integração continental soberana e autônoma (Mercosul, Unasul e Celac) e dos chamados Brics, aliando-se com as políticas econômicas dos grandes centros de poder.
Diante deste ataque continental da direita, com golpes de estado de novo tipo, que vimos efetivarem-se contra o presidente Manuel Zelava, em Honduras, e contra o presidente Fernando Lugo, no Paraguai, manifestamos nossa soidariedade com a presidente Dilma Rousseff, com o Partido dos Trabalhadores, e a Frente Brasil Popular e não duvidamos da necessidade de que os setores populares mantenham-se alertas em defesa da democracia e contra as tentativas desestabilizadoras que percorrem o continente.
  

Você começa a pagar o pato: Paulo Skaf é sondado para ser presidente da Petrobrás


Fórmula Temerária: Sai Bendine entra Skaf


Os golpistas já começam a pensar na divisão do bolo, após a aprovação pela Câmara do impeachment e da quase certeza de referendo pela comissão do Senado. 
Para comandar o desmanche da maior empresa pública do país, a Petrobrás, alguns nomes estão sendo sondados pelo vice golpista Temer: Paulo Skaf, atual presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), expoente dos setores mais reacionários do país e financiador incondicional das manifestações pró impeachment; e Moreira Franco, ex-governador do Rio de Janeiro e que chegou a ocupar a Secretaria de Aviação Civil até o início de 2015, na cota do casamento do governo com o PMDB - que acabou em ardilosa traição. 
Nome sondado também é o de Jorge Camargo, presidente de outra trincheira golpista/entreguista, o IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo).  
Correndo por fora aparece o nome do presidente da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, cuja família é ligada ao grupo Ipiranga, ou seja, mais uma raposa grande para cuidar do galinheiro dos ovos de ouro. 

Segundo o site Petronotícias, mais um nome começa a ganhar força na corrida à sucessão de Bendine: Adriano Pires, sócio-diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), que participou da campanha de Aécio Neves à presidência, responsável por coordenar a área de energia do tucano. 
O atual presidente da empresa, Aldemir Bendine, sabe que tem os dias contados, mesmo na remota hipótese de Dilma não ser afastada da Presidência.
O pré-sal, que seria o passaporte para o futuro, parece estar se tornando a ponte para o novo colonialismo.




domingo, 17 de abril de 2016

Depoimento da sindicalista Cibele Vieira, do Sindipetro Unificado SP



Confiança e apreensão marcam a participação no Vale

Luciana Brotini




No Vale do Anhangabaú, a população começa a chegar. Músicas de resistência e protesto animam os que aproveitam os 32 graus do concreto seco do vale e o transformam em calor vibrante de quem acordou pensando em ver a democracia triunfar. Otimismo e preocupação se mesclam, todos parecem ter consciência de que a votação em Brasília será apertada e tensa. Mas, por enquanto, é acompanhar e gritar "não vai ter golpe"!

Passava das 9 horas da manhã quando o Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, começou a ser ocupado por militantes e movimentos populares, vindos de diferentes pontos do Estado, para defender o mandato da presidenta Dilma Rousseff, que está sob ameaça dos conservadores que não aceitaram o resultado das urnas e levou o Brasil a uma crise política.

Ao longo de todo o domingo, os que comparecerem ao Vale do Anhangabaú irão acompanhar um grande ato político em defesa da democracia com a participação de políticos, artistas e lideranças de movimentos.

O soldador André Bispo dos Santos, de 40 anos, veio com seu filho de 11 anos, lutar pela manutenção dos direitos sociais conquistados nos governos Lula e Dilma, que estarão em ameaça caso o impeachment aconteça. “Foi este governo que construiu o Brasil que vivemos. Antes o país estava acabado e foram dadas condições para quem não tinha, aos mais necessitados. A oposição perdeu no voto e agora querem tirar no grito? Jamais”.

Luiz Carlos Manoel, de 57 anos, é autônomo e também mora em Diadema. Contou estar apreensivo hoje, mas diz que a luta nas ruas é o caminho.  “Desde os anos 80, ainda na época da ditadura, estou nas ruas. Compareço em todos os movimentos que tenham as bandeiras da esquerda. E agora, contra o golpe, estarei junto”.


Aos 75 anos, a aposentada Elizabeth Graciolli diz, com um leve sorriso, que é de esquerda dede pequena. "Tinha 13 anos quando Getúlio morreu, desde então me posiciono politicamente, não sou filiada a nenhum partido, mas acho que temos de participar, é muito triste ver o que está acontecendo, mas tenho fé de que vamos vencer, diz a simpática senhora, acompanhada de sua sobrinha, Verônica, de 20 anos, que este ano tentará entrar na faculdade de psicologia."sempre acompanho minha tia nessas manifestações, acho importante".

Leide Sônia Moraes é de Itapevi. Aos 55 anos, ela é professora e técnica administrativa e estava acompanhada de sua amiga, Helena de Oliveira, de apenas 8 anos. “Trouxe ela para vivenciar tudo o que está acontecendo em nosso país. No futuro, ela vai poder contar para seus filhos e netos que viveu esse momento”.

Luciana Brotini, carioca que mora há 25 anos em São Paulo, diz que a semana foi de coração apertado porque você vê o grupo de lá em uma loucura, um ódio, junta o pessoal da Câmara, o Cunha, o Senado, mas estou confiante, não vai ter golpe mesmo".

A jovem Marília Amorim, de 19 anos, é estudante e mora no centro da capital paulista. Chegou junto com as amigas para se somar à corrente dos que defendem a democracia. “Espero que dê tudo certo [a votação na Câmara] porque, se for aceito esse impeachment, voltaremos ao século passado. E quis acompanhar aqui no Vale, pois precisamos dessa energia positiva”.

Henrique Lins, de 37 anos, professor de Filosofia, se diz preocupado e com medo do que possa vir a acontecer. "Cresci estudando nos livros de história o que foi a ditadura militar e hoje vemos uma união espúria de uma oposição que não se conforma de ter perdido 4 eleições, unida a uma mídia golpista e que quer encontrar um atalho para chegar ao poder, isso é inadmissível. Vestindo uma camiseta lilás do Corinthians, Henrique diz que o clube tem tradição democrática. "Espero que as torcidas percebam que são joguetes nas mãos de uma CBF corrupta e de uma Rede Globo manipuladora. Espero que as torcidas se unam em defesa de um futebol democrático no país".

Texto: Rafael Stemberg e Norian Segatto

O quente domingo da democracia

Vale do Anhangabaú, início da concentração



Domingo amanheceu quente e seco na capital paulista. No caminho da Zona Oeste, tradicional região de classe média, com grande quantidade de pessoas pró-impeachmet, para o Centro da cidade, a calma de um domingo qualquer. Poucas bandeiras, nenhuma panela.

No trajeto de poucos quilômetros, à medida que o centro da manifestação contra o golpe se aproximava, as cores e vibração a cidade também mudam. Lilás, arco-íris, vermelho, verde, amarelo, cores de todas as matizes democráticas se fundem.

No Vale do Anhangabaú, a população começa a chegar. Músicas de resistência e protesto animam os que aproveitam os 32 graus do concreto seco do vale e o transformam em calor vibrante de quem acordou pensando em ver a democracia triunfar. Otimismo e preocupação se mesclam, todos parecem ter consciência de que a votação em Brasília será apertada e tensa. Mas, por enquanto, é acompanhar e gritar "não vai ter golpe"!



 

sábado, 16 de abril de 2016

MANIFESTO DE JORNALISTAS CONTRA O GOLPE


Manifesto dos jornalistas em defesa da democracia e dos direitos sociais
Nós, jornalistas brasileiros abaixo-assinados, vimos nos manifestar à Nação em defesa da democracia e do Estado de Direito. Não é a primeira vez, na história republicana do Brasil, que os jornalistas são obrigados a se pronunciar pela salvaguarda das conquistas sociais, das políticas públicas e das garantias democráticas obtidas nas lutas travadas, desde os primórdios da nossa nacionalidade, pelos verdadeiros democratas e pela ampla maioria trabalhadora de nosso povo.
 Três décadas após o fim do regime militar, nos vemos novamente sob a ameaça do autoritarismo. A cada dia, crescem os sinais de que está em curso um golpe de Estado contra a presidente Dilma Rousseff, eleita de forma legítima e democrática, e que, a despeito de qualquer crítica que se faça a seu governo, não está ligada a nenhum fato que dê base legal a um pedido de impeachment.
No entanto, parlamentares que acumulam denúncias de corrupção, como  Eduardo Cunha, e alguns dos principais partidos políticos do país já contabilizam votos no Congresso Nacional com esse intuito e negociam abertamente um futuro governo, num clima de golpismo institucionalizado. Em nome do combate à corrupção, a Operação Lava Jato atropela garantias constitucionais duramente conquistadas, como a neutralidade do Judiciário, o direito ao devido processo legal e a presunção de inocência.
A hostilidade crescente nas redes sociais extravasa para as ruas, e o convívio plural e civilizado no espaço público, que em tempos recentes havia avançado bastante, já se turva. Queremos romper esta teia de ódio!Lembramos que o combate à corrupção também apareceu como pretexto para o golpe de 1964.
A memória nacional não pode ser tão curta. Repudiamos a corrupção e exigimos a punição de corruptos e corruptores, mas sempre com respeito às regras do Estado Democrático de Direito. Não aceitamos o retrocesso. Para nós, a democracia é um valor supremo, irmão da soberania popular. Defendemos os direitos sociais – o patrimônio público, as reservas de petróleo do pré-sal, as empresas estatais, os direitos trabalhistas, os avanços contra o racismo e o machismo, a redução da miséria e da desigualdade – ameaçados pelos adversários da democracia, muitos dos quais são notórios corruptos. Como jornalistas profissionais, denunciamos o papel nefasto que as grandes empresas de comunicação têm desempenhado na presente crise. Beneficiadas pela falta de regulamentação do artigo 220 da Constituição, que proíbe os monopólios no setor, utilizam sua posição no controle da mídia como ponta-de-lança na ofensiva política contra o governo federal, em defesa dos interesses econômicos das elites nacionais e estrangeiras e dos partidos políticos que as representam.  
Essas empresas transformam seus veículos noticiosos em alto-falantes para que fontes ocultas no aparelho de Estado alardeiem vazamentos seletivos de informação, visando a destruir reputações e a soterrar o direito de defesa. Quando criticadas, usam como escudo a liberdade de imprensa, mas negam a seus jornalistas – empregados assalariados – a cláusula de consciência, que permitiria a cada qual se recusar a agir contra a ética e em defesa da rigorosa apuração jornalística e da verdade dos fatos. Assim, multiplicam-se casos de profissionais assediados por determinações superiores e obrigados a se subordinar a orientações com as quais não concordam para manter seu sustento. Não podemos nos conformar com o clima de intimidação reinante em diversas redações.
Trabalhamos pela pluralidade na mídia impressa, falada, televisada e na internet, por um jornalismo ético e de qualidade, pelo respeito ao direito social à informação e ao operário da notícia, o jornalista. Neste momento tormentoso, vamos nos manter a todo custo nas trincheiras da luta democrática e social. Queremos ao nosso lado todas e todos os que mantêm apreço pela democracia e pelos avanços que apontam para um Brasil mais justo, mais desenvolvido, mais independente e mais soberano. Vamos nos somar, nas ruas, aos que se opõem ao impeachment e a outros meios ilegítimos com os quais pretendem derrubar o governo que resultou de eleições legítimas. Não vamos deixar que nos calem. Não ao golpe! Viva a democracia!  
Subscrevem (primeiros signatários): Altamiro Borges (coordenador do centro Barão de Itararé), Antônio Carlos Fon (ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo), Audálio Dantas (jornalista e escritor), Celso Schröder (presidente da Federação Nacional dos Jornalistas), Fred Ghedini (ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas SP), Igor Fuser (jornalista e professor universitário), Laura Capriglione (Jornalistas Livres), Laurindo Lalo Leal Filho (jornalista e escritor), Maria Inês Nassif (colunista política, editora da Carta Maior em São Paulo), Mauro Santayana, Paulo Moreira Leite, Paulo Zocchi (presidente do Sindicato do Sindicato dos Jornalistas SP), Rodrigo Vianna, Rose Nogueira, Vilma Amaro (presidente do grupo Tortura Nunca Mais).

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Secretário de comunicação da CUT pede "guerrilha virtual" contra golpe

Roni Barbosa, secretário de Comunicação da CUT Nacional


O clima esta tenso em Brasília, relatou esta tarde (15.abr.2016) para o blog o secretário de comunicação da CUT Nacional, Roni Barbosa, que se encontra na capital federal para acompanhar as mobilizações deste final de semana.

Apesar do clima de "já ganhou" da mídia golpista, que estampa placares elásticos a favor do impeachment, Roni acredita que a militância possa fazer diferença. "


DOMINGO NO VALE



Neste domingo, 17, estarei desde a manhã acompanhando a mobilização contra o golpe no Vale do Anhangabaú, ajudando na comunicação da Frente Brasil Popular e produzindo matérias e postagens ao sabor dos acontecimentos para o portal da Frente, para o blog S&C e para o site do Sindicato Unificado dos Petroleiros.

Espero ver todos no Vale e convido a acompanharem a cobertura por esses canais.

Abraços e boas lutas. Norian Segatto

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Confira quem são os 186 deputados da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia


Foi protocolada nesta quinta-feira (14), na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia, composta por parlamentares declaradamente contra o pedido de abertura de processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade. A votação do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), aprovado na segunda-feira (11) pela Comissão Especial, está marcada para este domingo (17) no Plenário da Câmara.
Segundo a presidente do PCdoB, deputada Luciana Santos (PE), a criação da frente conta com 186 deputados e 32 senadores, o que seria suficiente para barrar o impeachment na Câmara. Mas a lista conta com assinaturas inclusive de deputados de oposição, que já declararam voto favorável ao processo. As adesões ainda estão em fase de conferência na Secretaria-Geral da Mesa da Casa. São ncessárias 198 assinaturas para criação da frente. 
“Essa frente parlamentar tem o objeto de sinalizar a necessidade do debate do significado desse processo do impeachment para a população brasileira, porque isso não é qualquer fato, estamos aqui tratando de uma situação institucional muito grave para o país”, afirmou Luciana.
O deputado José Guimarães (PT-CE), disse que o governo continuava otimista sobre a votação. "Todos nós sabemos que as bancadas estão muito divididas. Poucos partidos já estão decididos 100%. No mais é jogada para a mídia. Temos segurança do trabalho que fizemos esses dias todos. Não tem risco de termos menos de 200 a 216 votos", afirmou nesta quinta.
A nova frente parlamentar recebeu manifestos de apoio assinados por parlamentares, diversos juristas contrários à decisão da OAB (que apóia o impeachment), integrantes do Ministério Público do Trabalho e juristas do Departamento de Direito da Universidade de Brasília. Os documentos defendem que o impeachment não tem respaldo na Constituição, uma vez que não há crime que tenha sido identificado, muito mesmo imputado à presidente da República.

Quem aderiu
A pedido do blog Sindicalismo e Cultura, a assessoria da deputada Luciana Santos enviou a relação dos nomes que subscreveram a Frente, com o aviso de que já havia mais parlamentares interessados em aderir. Pela relação não dá para apostar que todos votarão contra o impeachment. É aguardar e conferir.

Adalberto Cavalcanti (PTB-PE)
Adelmo Carneiro Leão (PT-MG)
Adelson Barreto (PR-SE)
Ademir Camilo (PTN-MG)
Afonso Florence (PT-BA)
Afonso Motta (PDT-RS)
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Alberto Filho (PMDB-MA)
Alessandro Molon (REDE-RJ)
Alex Canziani (PTB-PR)
Alfredo Nascimento (PR-AM)
Alice Portugal (PCdoB-BA)
Aliel Machado Bark (REDE-PR)
Altineu Côrtes (PMDB-RJ)
Aluisio Mendes (PTN-MA)
Ana Perujini (PT-SP)
Andres Sanchez (PT-SP)
Angelim (PT-AC)
Antonio Brito (PSD-BA)
Antonio Bulhões (PRB-PRB)
Ariosto Holanda (PDT-CE)
Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Arnon Bezerra (PTB-CE)
Arthur Lira (PP-PP)
Assis Carvalho (PT-PI)
Átila Lira (PSB-PI)
Bacelar (PTN-BA)
Bebeto (PSB-BA)
Benedita da Silva (PT-RJ)
Beto Faro (PT-PA)
Beto Rosado (PP-PP)
Bohn Gass (PT-RS)
Bonifacio Andrada (PSDB-MG)
Cacá Leão (PP-BA)
Caetano (PT-BA)
Carlos Melles (DEM-MG)
Carlos Zarattini (PT-SP)
Célio Silveira (PSDB GO)
Celso Jacob (PMDB-RJ)
Celso Maldaner (PMDB-SC)
Chico Alencar (PSOL-RJ)
Chico D'Angelo (PT-RJ)
Chico Lopes (PCdoB-CE)
Covatti Filho (PP-RS)
Damião Feliciano (PDT-PB)
Daniel Almeida (PCdoB-BA)
Daniel Vilela (PMDB-GO)
Davidson Magalhães (PCdoB-BA)
Décio Lima (PT-SC)
Delegado Eder Mauro (PSD-PA)
Domingos Sávio (PSDB-MG)
Dr. Jorge Silva (PHS-ES)
Dr. Sinval Malheiros (PTN-SP)
Edio Lopes (PR-RR)
Edmilson Rodrigues (PSOL-PA)
Eli Corrêa Filho (DEM-SP)
Eliziane Gama (REDE-MA)
Enio Verri (PT-PR)
Erika Kokay (PT-DF)
Evandro Roman (PSD-PR)
Expedito Neto (PSD-RO)
Fábio Faria (PSD-RN)
Fabio Reis (PMDB-SE)
Fausto Pinato (PP-SP)
Félix Mendonça Júnior (PDT-BA)
Fernando Jordão (PMDB-RJ)
Flavio Nogueira (PDT-PI)
Gabriel Guimarães (PT-MG)
Givaldo Carimbão (PHS-AL)
Givaldo Vieira (PT-ES)
Glauber Braga (PSOL-RJ)
Goulart (PSD-SP)
Heitor Schuch (PSB-RS)
Helder Salomão (PT-ES)
Henrique Fontana (PT-RS)
Herculano Passos (PSD-SP)
Iracema Portella (PP-PI)
Irajá Abreu (PSD-TO)
Ivan Valente (PSOL-SP)
Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
Jean Wyllys (PSOL-RJ)
Jhonatan de Jesus (PRB-RR)
Jô Moraes (PCdoB-MG)
João Carlos Bacelar (PR-BA)
João Daniel (PT-SE)
João Fernando Coutinho (PSB-PE)
João Marcelo Souza (PMDB-MA)
Jony Marcos (PRB-SE)
Jorge Solla (PT-BA)
José Airton Cirilo (PT-CE)
José Carlos Araújo (PR-BA)
José Guimarães (PT-CE)
José Mentor (PT-SP)
Josi Nunes (PMDB-TO)
Josué Bengtson (PTB-PA)
Junior Marreca (PEN-MA)
Keiko Ota (PSB-SP)
Lázaro Botelho Martins (PP-TO)
Lenoardo Quintão (PMDB-MG)
Leo de Brito (PT-AC)
Leonardo Monteiro (PT-MG)
Leonardo Picciani (PMDB-RJ)
Leonidas Cristino (PDT-CE)
Leopoldo Meyer (PSB-PR)
Lindomar Garçon (PRB-RO)
Lucas Vergilio (SD-GO)
Luciana Santos (PCdoB-PE)
Luciano Ducci (PRB-PR)
Luiz Carlos Ramos (PTN-RJ)
Luiz Couto (PT-PB)
Luiz Sérgio (PT-RJ)
Luiza Erundina (PSOL-SP)
Marcelo Aguiar (DEM-SP)
Marco Maia (PT-RS)
Marcon (PT-RS)
Marcos Rotta (PMDB-AM)
Margarida Salomão (PT-MG)
Maria do Rosário (PT-RS)
Mário Heringer (PDT-MG)
Mário Negromonte Jr. (PP-BA)
Marquinho Mendes (PMDB-RJ)
Maurício Quintella Malta Lessa (PR-AL)
Moema Gramacho (PT-BA)
Moses Rodrigues (PMDB-CE)
Nelson Marquezelli (PTB-SP)
Nelson Meurer (PP-PR)
Nilto Tatto (PT-SP)
Odorico Monteiro (PROS-CE)
Orlando Silva (PCdoB-SP)
Otavio Leite (PSDB-RJ)
Padre João (PT-MG)
Paulão (PT-AL)
Paulo Foletto (PSB-ES)
Paulo Freire (PR-SP)
Paulo Pimenta (PT-RS)
Paulo Teixeira (PT-SP)
Pedro Uczai (PT-SC)
Pepe Vargas (PT-RS)
Pompeo de Mattos (PDT-RS)
Professora Marcivania (PCdoB-AP)
Rafael Motta (PSB-RN)
Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE)
Raquel Muniz (PSD-MG)
Reginaldo Lopes (PT-MG)
Renzo Braz (PP-MG)
Ricardo Teobaldo (PTN-PE)
Roberto Alves (PRB-SP)
Roberto Britto (PP-BA)
Roberto Góes (PDT-AP)
Roberto Sales (PRB-RJ)
Rogerio Peninha Mendonça (PMDB-SC)
Ronaldo Martins (PRB-CE)
Ronaldo Nogueira (PTB-RS)
Roney Nemer (PP-DF)
Rubens Otoni (PT-GO)
Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA)
Ságuas Moraes (PT-MT)
Sergio Vidigal (PDT-ES)
Sibá Machado (PT-AC)
Silvio Costa (PTdoB-PE)
Takayama (PSC-PR)
Thiago Peixoto (PSD-GO)
Toninho Wandscheer (PROS-PA)
Uldurico Junior (PV-BA)
Valmir Assunção (PT-BA)
Valmir Prascidelli (PT-SP)
Vander Loubet (PT-MS)
Vicente Candido (PT-SP)
Vicentinho (PT-SP)
Victor Mendes (PSD-MA)
Wadih Damous (PT-RJ)
Wadson Ribeiro (PCdoB-MG)
Waldenor Pereira (PT-BA)
Walter Alves (PMDB-RN)
Washington Reis (PMDB-RJ)
Wellington Roberto (PR-PB)
Weverton Rocha (PDT-MA)
Wilson Filho (PTB-PB)
Zé Augusto Nalin (PMDB-RJ)
Zé Carlos (PT-MA)
Zé Geraldo (PT-PA)
Zé Silva (SD-MG)
Zeca Dirceu (PT-PR)
Zeca do PT (PT-MS)
Zenaide Maia (PR-RN)

Senador(a) 
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Angela Portela (PT-RR)
Benedito de Lira (PP-AL)
Dário Berger (PMDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Donizeti Nogueira (PT-TO)
Douglas Cintra (PTB-PE)
Elmano Férrer (PTB-PI)
Fernando Collor (PTB-AL)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Humberto Costa (PT-PE)
José Pimentel (PT-CE)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Paulo Paim (PT-RS)
Paulo Rocha (PT-PA)
Randolfe Rodrigues (REDE-AP)
Regina Sousa (PT-PI)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Telmário Mota (PDT-RR)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Wellington Fagundes (PR-MT)  





Fontes: Agência Câmara e 247