O presidente da Câmara, o réu Eduardo Cunha, se torna a cada dia mais inconveniente para seus próprios pares. Ciente de que tem dias contados à frente da Câmara, se apressa em aprovar a agenda mais conservadora e retrógrada, que faz o país caminhar para o século 19.
Na madrugada desta quinta (28.abr.2016) mais uma vez ele manobrou, desrespeitou parlamentares e a sociedade, em uma votação na qual seria derrotado.
Em sessão tumultuada sessão, que terminou de madrugada, e aos gritos de "golpista", os deputados aprovaram, por 221 votos a 167 e uma abstenção, a criação de duas novas comissões permanentes: a de Defesa dos Direitos da Mulher e a de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.
As principais críticas das parlamentares foi contra a exclusão de temas considerados prioritários pela Secretaria da Mulher (órgão da Câmara), como direitos reprodutivos e aborto, do âmbito da nova comissão.
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