O Senado se apressa para dar andamento ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Pela composição da comissão, o afastamento deve ser confirmado por 13 a 8 votos. Isso significa que, em no máximo duas semanas, Dilma Rousseff deixa o cargo nas mãos dos golpistas Temer e Cunha.
A pressão sobre os senadores e o diálogo do governo com o Congresso devem continuar, mas é dever dos movimentos sociais e sindicais dar uma rápida resposta para tentar salvar o que resta do Brasil.
Tenho a sincera impressão de que mesmo grande parcela da população favorável ao impeachment torce o nariz com escárnio para a atual composição da Câmara Federal, que promoveu um verdadeiro circo de horrores no domingo (17.abr.2016).
A resposta dos que lutam contra o golpe tem que ser radical:
GREVE GERAL EM TODO PAÍS com a seguinte pauta:
CASSAÇÃO DO MANDATO DE EDUARDO CUNHA;
NOVAS ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE E DEPUTADOS;
REFORMA POLÍTICA;
INVESTIGAÇÃO PROFUNDA SOBRE TODOS OS PARLAMENTARES ACUSADOS DE CORRUPÇÃO.
No dia 25 (segunda), a Frente Brasil Popular realiza uma plenária em São Paulo para "definir" os rumos do movimento. É preciso apontar com firmeza para a construção de uma greve. Acreditar que apenas a pressão virtual vai demover senadores de sua sanha golpista é incorrer novamente no erro dos inocentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário