Esta semana o Senado vota o processo de impeachment da
presidente Dilma Rousseff. Salvo algo inesperado, o resultado mais previsto é
pelo seu afastamento definitivo do mandato concedido a ela por 54 milhões de
votos.
Os crimes de “responsabilidade fiscal” ou as chamadas “pedaladas” são argumentos fracos e dúbios para se retirar a mandatária da Presidência. Foram usados como escudo para tentar ocultar a consolidação de um “golpe branco” (ou seja, sem intervenção armada militar) promovido por partidos de oposição, que saíram derrotados na eleição majoritária, mas obtiveram maioria na Câmara; o judiciário e a mídia – cada um com seus interesses e seu sentido de defesa da classe.
Os crimes de “responsabilidade fiscal” ou as chamadas “pedaladas” são argumentos fracos e dúbios para se retirar a mandatária da Presidência. Foram usados como escudo para tentar ocultar a consolidação de um “golpe branco” (ou seja, sem intervenção armada militar) promovido por partidos de oposição, que saíram derrotados na eleição majoritária, mas obtiveram maioria na Câmara; o judiciário e a mídia – cada um com seus interesses e seu sentido de defesa da classe.