Na manhã desta terça-feira (16.ago2016), as principais centrais sindicais do país realizaram o Dia Nacional de Luta em Defesa do Emprego e dos Direitos Trabalhistas. Em São Paulo, dirigentes e militantes da Força Sindical, CUT, CTB, UGT, Nova Central e CSB ocuparam a frente do prédio da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), na Avenida Paulista, para criticar as políticas recessivas do governo, a reforma da Previdência, a ampliação desenfreada da terceirização, o aumento do desemprego e o corte de direitos trabalhistas.
Diversos oradores enfatizaram a necessidade de se caminhar para uma greve geral contra a retirada de direitos trabalhistas.
O ato unitário das centrais, no entanto, não foi consenso entre todos os sindicalistas. Vereníssimo Barsante, dirigente da CUT Brasília e do Sindicato Unificado dos Petroleiros de São Paulo, se recusou a participar. "Não acho correto fazer um ato junto com centrais que apoiam o golpe", frisou, se referindo especificamente à Força Sindical (SD-SP), cujo representante na Câmara, o Paulinho da Força, foi um dos articuladores do impeachment da presidente Dilma e é da base de apoio de Eduardo Cunha.
Essa divisão, inclusive, pode explicar o fato de nenhum orador ter puxado o grito de "fora Temer"; que foi entoado por alguns militantes aqui e acolá, que acompanhavam as falações (para ser coerente: o ato estava marcado para às 10h, cheguei às 10h30, se houve algum "fora Temer" vindo dos oradores antes da minha chegada, ficarei feliz em registrar).
Cerca de 5 mil pessoas participaram do ato, que terminou com uma caminhada até o Masp, na própria Avenida Paulista.
Reproduzo, a seguir, o balanço dos atos em outras regiões, publicado no site da CUT Nacional:
Em Alagoas, cerca de mil pessoas reuniram-se no Centro de Estudos e Pesquisa Aplicada (Cepa), em Maceió, e seguiram em marcha até a Casa da Indústria .
Trabalhadores de diversos setores, servidores federais, urbanitários, petroleiros, juventude e trabalhadores do campo prostestam contra as medidas de austeridade do governo.
Na Bahia, o ato aconteceu em frente à Federação das Indústrias de Salvador e, no Espírito Santo, os movimentos do campo se unificaram com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura e Sindicatos cutistas em uma jornada de luta com acampamento em Vitória.
O ato no Pará iniciou com café da manhã na Escadinha e percorreu a avenida Presidente Vargas, em Belém, parando na frente das agências bancárias, Correios e INSS. Com a participação da CUT, CTB, Bancários, Correios, Sinpro, SindSaúde, Embrapa, Domésticas, Sepub e professores da rede federal.
Pernambuco teve duas atividades. Pela manhã, o ato foi na Petroquímica de Suape com a participação dos sindicatos dos Metalúrgicos, da Borracha, Sindicato dos Policiais Civis, FUP e Sindicato dos trabalhadores do setor Têxtil. Contra a privatização da Petrobrás e em preparação para a Greve Geral.
A seguir, os trabalhadores se integraram ao acampamento da Fetape na Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, onde trabalhadores do campo se alojam para cobrar direitos.
No Paraná, o ato unificado com as demais centrais aconteceu na Praça Santos Andrade, em Curitiba. Já no Rio Grande do Sul, a mobilização aconteceu diante da FIERGS, a federação das indústrias local, em Porto Alegre.
No estado do Tocantins, o ato unificado com as demais centrais sindicais aconteceu na Avenida Juscelino Kubitschek, em Palmas, próximo ao Colégio São Francisco.
Trabalhadores de diversos setores, servidores federais, urbanitários, petroleiros, juventude e trabalhadores do campo prostestam contra as medidas de austeridade do governo.
Na Bahia, o ato aconteceu em frente à Federação das Indústrias de Salvador e, no Espírito Santo, os movimentos do campo se unificaram com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura e Sindicatos cutistas em uma jornada de luta com acampamento em Vitória.
O ato no Pará iniciou com café da manhã na Escadinha e percorreu a avenida Presidente Vargas, em Belém, parando na frente das agências bancárias, Correios e INSS. Com a participação da CUT, CTB, Bancários, Correios, Sinpro, SindSaúde, Embrapa, Domésticas, Sepub e professores da rede federal.
Pernambuco teve duas atividades. Pela manhã, o ato foi na Petroquímica de Suape com a participação dos sindicatos dos Metalúrgicos, da Borracha, Sindicato dos Policiais Civis, FUP e Sindicato dos trabalhadores do setor Têxtil. Contra a privatização da Petrobrás e em preparação para a Greve Geral.
A seguir, os trabalhadores se integraram ao acampamento da Fetape na Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, onde trabalhadores do campo se alojam para cobrar direitos.
No Paraná, o ato unificado com as demais centrais aconteceu na Praça Santos Andrade, em Curitiba. Já no Rio Grande do Sul, a mobilização aconteceu diante da FIERGS, a federação das indústrias local, em Porto Alegre.
No estado do Tocantins, o ato unificado com as demais centrais sindicais aconteceu na Avenida Juscelino Kubitschek, em Palmas, próximo ao Colégio São Francisco.
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