terça-feira, 30 de outubro de 2012

O PIG não perde tempo


Noblat e Jô Soares: Programa do (mau)Jo(rnalismo): imagem extraída do blog no Noblat, em "JPIG" 

Meses de campanha do PIG utilizando o mensalão como mote não foram suficientes para evitar que o PT saísse vitorioso nas eleições municipais de 2012. Mas a imprensa golpista não perde o pelo. Segunda-feira, um dia após a acachapante vitória de Haddad em São Paulo, entre outros, o Programa do JÔ utilizou dois blocos para entrevistar o colunista do jornal O Globo Ricardo Noblat, que dispensa apresentação.

Para quem não viu, ou saiu de frente da TV para vomitar antes do final da “entrevista”, faço um breve resumo:

Cena 1 – Jô diz que leu recentemente o livro sobre o caso Watergate (que culminou com a renúncia do então presidente dos EUA, Richard Nixon) e achou “espantosas” as semelhanças com o mensalão, que chegou a chamar mensalgate, sem explicar o que tem a ver com as calças. Noblat, evidentemente, concordou.

Cena 2 – Vitória do PT em São Paulo. Noblat minimiza, dizendo que ganhar do Serra, que atingiu 52% de rejeição era fácil, qualquer um faria. Perguntado se foi a vitória em São Paulo mérito do Lula, o colunista do Globo responde que só admite isso se o PT admitir que a derrota em Recife foi uma derrota do Lula. E logo em seguida afirma: “apesar de o Lula não ter ido a Recife fazer campanha para Humberto Costa”. Ué, o ex-presidente é “culpado” pela derrota em um local onde não fez campanha, mas não é “responsável” pela vitória onde fez?  

Cena 3 – O telão mostra, nas palavras do entrevistador, “as maiores mancadas da campanha eleitoral”, que seriam:

1)- Dilma na campanha da Bahia. Noblat faz toda uma dissertativa para explicar que o discurso da presidente associando o candidato do DEM, ACM Neto a uma gestão pequena não “pegou bem” na opinião pública.

2)- Cena da campanha de Recife. Noblat “explica” os erros do PT na condução da campanha.

3) – Caso do ovo jogado contra a candidata do PCdoB em Manaus. Noblat diz que foi uma farsa e ambos, gordo e gordinho, lembram do caso do tiro em Carlos Lacerda, na década de 1950, mas, “estranhamente” não citam o episódio em que Serra simulou ter sido agredido por uma bolinha de papel, na campanha de 2010.

Cena 4 – Falando sobre o mensalão, o telão apresenta um embate entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski. Noblat, com certo escárnio estampado entre alvos dentes, diz que Lewandowski foi indicação da ex-primeira dama Marisa. Ambos riem como que insinuando: viu, deixar mulher indicar ministro do Supremo dá nisso.

E a dita entrevista continua nessa toada, com críticas ao ex-presidente, comparando Zé Dirceu a Maluf etc. etc.

Podem esperar mais. O PIG continua com sede de vingança.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Site falso de Haddad foi criado em empresa da campanha de Serra


A provedora de internet GVT informou nesta sexta-feira (26) que o site apócrifo "Propostas Haddad 13", que imitava a linguagem visual usada pela campanha do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, mas desferia críticas ao petista, foi criado na sede da Soda Virtual, empresa contratada pela campanha do candidato tucano, José Serra, por R$ 250 mil reais, para prestar serviços de "criação e inclusão de páginas na internet".



O site não identificava sua autoria e foi retirado do ar na última sexta-feira (19), por decisão da Justiça Eleitoral, após pedido dos advogados de Haddad. Para o juiz Henrique Harris Júnior, da 1.ª Zona Eleitoral, as mensagens contidas na página eram "passíveis de enquadramento, em tese, como ofensivas e sabidamente inverídicas, até mesmo com o emprego de imitação das fontes, cores e símbolos utilizados na sua campanha (de Haddad)".

Entre os textos divulgados no site, estavam "Haddad vai criar 50 novas Escolas de Lata", "Haddad vai aumentar o IPTU" e "Haddad vai voltar com a Taxa do Asfalto". Na decisão, Harris Júnior determinou ao Google, onde o site estava hospedado, e à GVT que informassem o IP e a identidade do criador da página.

Segundo a GVT, a conexão de internet usada para criar o site está em nome de Huayna Batista Tejo, presidente da Soda Virtual, e é acessada pela Rua Borja Peregrino, 318, João Pessoa (PB), sede da empresa. À reportagem, Tejo negou ter criado o site "Propostas Haddad 13" e disse que vai investigar o ocorrido.

A assessoria de Serra informou, por meio de nota, que o site não é de iniciativa da campanha. "A campanha se manifesta na internet por meio do site serra45.com.br, da página do Facebook timeserra45 e do twitter @serraja", diz o texto.

Fonte: O Estado de S. Paulo


Na boa, esse Serra é do mal!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

sonsinha e chaetano



Quando, no debate de televisão, Fernando Haddad, candidato do PT à prefeitura paulistana, pediu para Zéserra não baixar o nível da campanha, a fiel escudeira do tucano, Soninha Francine, saiu imediatamente em defesa do mestre, chamando Haddad de "filho da puta" em seu twitter. A péssima repercussão de mais essa bola fora a fez retirar a frase pouco depois.
Sonsinha faria um grande bem ao país se nunca mais fosse candidata, seguindo o mesmo  lamentável fim de seu mentor, Zéserra.

Enquanto isso, Caetano Veloso declara que vota em ACM Neto, candidato a prefeito de Salvador, se ele mudar o nome do aeroporto da cidade. Essa é a versão "socialite" da compra de votos - para os pobres dentadura, para os ricos e famosos, um nome mais elegante para o aeroporto.
Fico abismado como um compositor da qualidade de Caetano consiga falar tanta merda quando se mete a emitir opinião. Às vezes fico com vergonha de gostar de suas músicas. 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Quando o Judiciário atropela a justiça

Após a “coincidência” de o julgamento de José Dirceu e outros expoentes do PT no STF acontecer às vésperas da eleição, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu mais prova dos interesses políticos desse julgamento. Gurgel, que segurou o quanto pode a abertura da investigação sobre as relações de Demóstenes Torres com Carlinhos Cachoeira, declarou que deseja que o julgamento do STF afete o processo eleitoral. Quando o judiciário atua como político, quem perde é a justiça.