A Polícia Federal apreendeu na madrugada do domingo (17) 20 milhões de panfletos que pregavam o voto contra Dilma Roussef. O material, recheado de preconceitos foi supostamente encomendado por um bispo católico de Guarulhos.
A gráfica Pana, onde foram feitos os impressos, pertence a Arlety Satiko Kobayashi, filiada ao PSDB do Diretório da Bela Vista (região Central de São Paulo).
Arlety é também funcionária pública lotada na Assembleia Legislativa de São Paulo e é parente de Paulo Kobayashi, antigo militante e ex-deputado estadual pelo PSDB e irmã de Sérgio Kobayashi, coordenador de infraestrutura da campanha Serra. Quando secretário de Comunicação da Prefeitura da São Paulo (2004), na incompleta gestão Serra, Sérgio assinou contrato de R$ 30 milhões com o Escritório de Comunicação, empresa da jornalista Lu Fernandes. Sabe quem era o sócio de Lu Fernandes? O próprio Sérgio Kobayashi. Como se vê, Serra sabe escolher a dedo seus assessores. Leia
De onde veio o dinheiro para os panfletos ilegais?
O blog NaMaria investigou e chegou a Kelmon Luis da S. Souza como o autor da “encomenda”. Ele teria ligações com movimentos integralistas e monarquistas, e o blog do Nassif apresenta conexões que podem levar Kelmon até o vice de José Serra, Índio da Costa.
O blog NaMaria investigou e chegou a Kelmon Luis da S. Souza como o autor da “encomenda”. Ele teria ligações com movimentos integralistas e monarquistas, e o blog do Nassif apresenta conexões que podem levar Kelmon até o vice de José Serra, Índio da Costa.
Em nota a sessão paulista da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) diz que os bispos “não patrocinam a impressão e difusão de folhetos”.
Segundo a Folha de S.Paulo Kelmon Souza afirmou que a impressão dos panfletos foi patrocinada com “doações pesadasa de quatro ou cinco fiéis”.
A Polícia tem a obrigação de investigar de onde partiu o dinheiro. Essa é mais uma conta para a campanha tucana explicar.
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