sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Cabral, filho de favelado é marginal, e filho de político o que é?



Para defender uma proposta justa, a descriminalização do aborto, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, mostrou novamente sua face autoritária. Dias depois de louvar a ação do BOPE na matança das favelas, o governador afirma que a legalização do aborto diminuiria a criminalidade, porque as favelas e os morros são “fábricas de marginais”. Faltou defender a esterilizarão de todos os pobres, dar medalha de honra aos esquadrões da morte e por aí vai.
Neste país, quem rouba a iniciativa privada merece todo o rigor da justiça, se for pobre, do contrário pode se livrar com facilidade. Quem rouba o que é público, no entanto, continua impune e sorrindo com todos seus belos dentes. Acho que a maioria dos leitores deste blog concorda que um dos maiores vilões do país é o sistema bancário; que tal, senhor Cabral, evitar que banqueiros possam ter filhos. O que dizer do monopólio da comunicação, dominado há décadas por meia dúzia de famílias, que usam rádios, Tv e jornais para manipular informações a favor de seus interesses privados e corporativos. Vamos propor uma lei, senhor Cabral, para que os Marinho, os Civita, os Frias, os Mesquita, os Saad não possam ter herdeiros e assim acabar com essa “fábrica de manipuladores”.
Quanto a políticos, senhor governador, é desnecessário comentar.

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