terça-feira, 21 de março de 2017

ÁREAS IRREGULARES PERDEM ÁGUA SUFICIENTE PARA ABASTECER 2,7 MILHÕES DE PESSOAS






Áreas irregulares nas 27 capitais brasileiras perdem um volume de água suficiente para abastecer mais de 2,7 milhões de pessoas durante 1 ano.


Estudo da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) para marcar a Semana da Água aponta que as perdas de água em áreas irregulares correspondem a 27% do volume de água perdido nas capitais brasileiras. “É urgente regularizar essas ligações para reduzir perdas de água e levar mais saúde, qualidade de vida e cidadania para população brasileira”, alerta o presidente nacional da Abes, Roberval Tavares de Souza.



Segundo o Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 7 milhões de pessoas vivem em áreas irregulares, em precárias condições com relação aos serviços essenciais nas 27 capitais do país. A regularização do abastecimento nessas áreas pode significar a recuperação de 27% de todo o volume perdido de água nas capitais – 485,5 milhões de m³ por ano, volume suficiente para abastecer 2,7 milhões de pessoas durante 1 ano.

Esses dados integram o estudo “Perdas de água nas capitais do Brasil, um olhar sobre as áreas irregulares”, que a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES divulga para marcar a Semana da Água.

Além dos benefícios que essa economia de água representa ao meio ambiente, a regularização tem impactos bastante significativos à saúde pública: segundo estudo recente da Organização Mundial da Saúde, intervenções que melhoraram o acesso à água potável efetivamente reduziram a morbidade por diarreia em crianças em 45%.

Para o presidente nacional da Abes, é urgente que os agentes de saneamento no país se mobilizem para que se realize a regularização destas ligações a fim de reduzir perdas de água e levar mais saúde para população. ”É uma questão de saúde, de qualidade de vida, de inclusão social e de cidadania”, frisa o engenheiro.

O relatório completo está disponível no site da ABES: 
http://abes-dn.org.br/pdf/Perdas_agua_nas_Capitais_1760317.pdf

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