terça-feira, 18 de agosto de 2015

Estudo mostra evolução da economia brasileira em 20 anos

De técnico de futebol e economista todo brasileiro acha que tem um pouco. E, ultimamente, de cientista político. Todos, direita, esquerda, e os "nemseiqueestoufazendoaqui" se metem a dar opinião sobre a convocação do excrete canarinho, sobre a inflação e os bastidores do poder, entre outros pitacos muitas vezes sem qualquer base.

Mas quando se fala em números da economia brasileira só há uma fórmula confiável: avaliar a evolução dos números em sua série histórica. Essa foi a proposta do Centro de Altos Estudos Brasil Século XXI com a publicação do caderno “Vinte anos de economia brasileira – 1995/2014”, assinado pelos pesquisadores Gerson Gomes Carlos Antônio Silva da Cruz

O CAEBS é uma sociedade sem fins lucrativos fundada em outubro de 2013 e tem entre seus objetivos "Aprofundar a caracterização e compreensão dos problemas estruturais, potencialidades e opções estratégicas de desenvolvimento do Brasil, incluindo sua inserção econômica e geopolítica internacional e suas relações com a América Latina, África e outros parceiros estratégicos".

O estudo "Vinte anos de economia brasileira" apresenta mais de 150 gráficos e tabelas divididos em seis segmentos (setor externo, atividade econômica, crédito e financiamento, inflação e preços, contas públicas, emprego e distribuição de renda) que possibilitam uma visão macroeconômica do país. Segundo os autores a intenção "é disponibilizar dados que possam contribuir à análise objetiva das restrições e desafios atualmente enfrentados pela economia brasileira e ajudar na construção de alternativas para seu equacionamento e preservação dos avanços alcançados, tanto na esfera econômica quanto na social".

Da "fria" apresentação dos números fica visível a transformação do Brasil nos últimos 20 anos, de uma economia frágil, com muitos problemas estruturais, e dependente do comércio dos EUA, para uma economia mais robusta, com excepcional avanço quantitativo em algumas áreas e dinamismo econômico mesmo após a crise mundial a partir de 2009.

Veja, a seguir, alguns dos gráficos apresentados no estudo. O trabalho completo pode ser acessado pelo
























Nenhum comentário: