terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dois dias de greve arrancam acordo com terceirizada da Petrobrás











Sob gritos de “eira, eira, eira, Petrobrás é caloteira” e usando nariz de palhaço, cerca de 300 trabalhadores da Worktime que atuam no prédio do Edisp decidiram realizar dois dias de greve (19 e 20) para pressionar a boca de porco a cumprir com a legislação trabalhista e pagar corretamente a rescisão contratual.

Com o fim do contrato com a Petrobrás, a Worktime chamou individualmente os trabalhadores e os ameaçou de não recontratar quem não pedisse demissão, abrindo mão de 40% do FGTS entre outros direitos.

A greve teve início na segunda após a realização da assembleia. Na terça, 20, os trabalhadores novamente se concentraram no saguão do Edisp e de lá se dirigiram em passeata até a sede da Worktime. Das janelas dos escritórios da Avenida Paulista, pessoas saudavam os manifestantes, que procuravam explicar para a população que lutavam por seus direitos.

Os dirigentes do Unificado mediaram a reunião com a Worktime (o sindicato não representa legalmente esses trabalhadores contratados) e, ao final, ficou decidido que a empresa irá quitar integralmente as verbas rescisórias até o limite de seu caixa. O restante terá de ser obtido através de ação judicial


Fundo garantidor

Uma das bandeiras da campanha dos petroleiros é pelo Fundo Garantidor para os trabalhadores terceirizados, como forma de acabar com essa palhaçada de as empresas darem calote nos empregados ao final de cada contrato.

“Está na hora de a Petrobrás assumir sua responsabilidade e criar mecanismos para que essas empresas não dêem calote nos trabalhadores”, afirmou o diretor do Unificado, Itamar Sanches.
Veja o vídeo da matéria exibida na TVT http://www.youtube.com/redetvt#p/u/4/fyojWILAolM

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