sábado, 26 de abril de 2008

Petroleiros da Bahia: Chapa da CUT vence com 76% dos votos

Terminou na madrugada do sábado, 26 a apuração da eleição do Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia. A Chapa 1, Unidade e Luta, apoiada pela CUT e FUP obteve 5.211 votos, o que correspondeu a 76,2% dos votos válidos.
A base da Bahia, principal sindicato do Norte e Nordeste, conta com aproximadamente 13 mil sindicalizados.
A vitória da chapa da FUP, como já ocorreu recentemente em Minas Gerais e no Espírito Santo, demonstra que a defesa da unidade da categoria em nível nacional tem prevalecido sobre o discurso derrotista dos que nada fazem.
"Quem investe na divisão da categoria neste momento está traindo os petroleiros e petroleiras e tentando fazer o movimento sindical andar para trás. Levamos muitos anos para recuperar o que o governo FHC nos tirou, e agora alguns setores que não têm propostas querem jogar no lixo anos de história e luta", comenta o diretor do Unificado João Antonio Moraes que acompanhou as eleições na Bahia juntamente com os companheiros Danilo e Edson.
A vitória da Chapa 1 também foi consagrada entre os aposentados num total de mais de 7 mil votantes. Este resultado comprova que a categoria petroleira acredita que a unidade nacional em torno da FUP e da CUT é fundamental nas lutas e conquistas dos trabalhadores.
Vitória se repete em outros estados
No Sindipetro-MG, que encerrou a eleição no dia 18, a Chapa 1, apoiada pela FUP e CUT obteve 65% dos votos, frustrando a tentativa de divisão da categoria. A defesa da unidade nacional da categoria tem sido a tônica nas eleições sindicais. No Espírito Santo, os petroleiros sequer aceitaram a formação de uma chapa de oposição, cuja intenção era atacar a FUP e a CUT. A chapa do Sindipetro-ES foi referendada por 96% dos eleitores.
Também no Sindipetro PR/SC a eleição contará com chapa única. O pleito acontece entre 5 e 9 de maio.
Em janeiro, a direção do Sindipetro-Ceará foi eleita em chapa única. No ano passado, mesmo com a oposição tentando impor a divisão, os petroleiros de Pernambuco/Paraíba, do Amazonas e de Duque de Caxias disseram sim à unidade, elegendo direções sindicais comprometidas em fortalecer a organização nacional da categoria.

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